Filho de Ademar Moreira, um dos pioneiros de Ji-Paraná e fundador do Ji-Paraná Futebol Clube na década de 90, o Paranaense lutou para organizar o time que hoje da orgulho a milhares de torcedores em Rondônia e no País.
Entusiasta do futebol, Ademar Moreira contagiou a família e o filho Guilherme Moreira seguiu os passos do pai. Hoje, empresário do ramo de hotelaria, Guilherme é uma referência quando o assunto é futebol em Rondônia, em especial o Ji-Paraná Futebol Clube que, ao lado do Pai, viu o time ser criado e dar os primeiros passos nos gramados rondonienses.
A paixão foi tanta que em 1991, para não ficar fora das quatro linhas, fez história ao ser o primeiro mascote do time, isso aos 9 anos de idade. Era um sonho de criança se tornando realidade.
“Eu me orgulho de ter acompanhado desde criança a história deste time tão lindo que é o Ji-Paraná. Eu sempre fui apaixonado pelo futebol porque isso é de família, veio desde o meu avô que jogou muita bola no Paraná, meu Pai também sempre esteve envolvido com o futebol, sempre jogou muita bola e só nos deu alegria. Foi o que me motivou inclusive a ser o primeiro Mascote do Ji-Paraná. Então eu fui em 1991 o primeiro mascote do Galo. São momentos inesquecíveis na minha vida. Relembra emocionado.
As boas histórias e lembranças com o time não param por ai. Guilherme lembra com riqueza de detalhes sobre a partida que nunca saiu de sua mente.
“São inúmeros momentos vividos com o Ji-Paraná que eu não esqueço, mas sempre tem aquele que nos marca por alguma razão. O primeiro Campeonato me traz lembranças até hoje. Eu não esqueço a nossa primeira final quando fomos enfrentar o Ferroviário, onde 90% era do time do Fluminense do Rio e o do Ji-Paraná a maioria era os pratas da casa. Me lembro bem de ver jogando Gersinho, Derli, João Grilho, Chaguinha, são alguns dos nomes da época e essa partida me marcou muito.” Disse ele.
Guilherme lembra que na primeira partida em Ji-Paraná no gramado do Vera Cruz foi um sufoco para o Ji-Paraná. Ainda desacreditado, o time viajou para Porto Velho onde faria a final no Estádio Aluizão, e lá o Ji-Paraná venceu conquistando o título.
“Durante a semana que antecedeu essa final ninguém confiava que nosso time poderia ganhar na casa deles na capital, mas nós fomos pra lá e ganhamos o jogo de 3 a 2 na prorrogação. Itamarzão fez dois gols e o Da Costa fez o terceiro gol, então se isso aconteceu lá em 91 que o time estava desacreditado, porque não podemos conquistar o 10° Título agora”, Diz ele.
Sobre a final deste sábado 27 de abril de 2019, 28 anos após a conquista do primeiro título, Guilherme acredita que é o momento do clube. Pra ele será o fim de um jejum de sete anos sem levantar a taça.
“Nós estamos indo para Vilhena para buscar a taça e acreditamos nesse time, no trabalho que foi feito até aqui e vamos juntos apoiar a equipe. Sem dúvida alguma estará estampados nos jornais e o noticiário de segunda feira será com a vitória do Galo”, Concluiu ele.
Da Redação